Após ouvir sobre o talento vocal do animal, Dr. Angela Stoeger, da Universidade de Viena, na Áustria, foi até a Coreia para criar vídeos do elefante, os quais foram publicados no YouTube em seguida.
Um elefante coreano tem despertado a curiosidade da comunidade científica asiática. Koshik fica em um zoológico e é capaz de reproduzir sons muito similares a palavras no idioma local. O animal consegue “falar” “annyeong” (Olá), “nuwo” (deitar); “anja” (sentar-se); “Aniya” (não) e “choah” (bom ).
A habilidade do elefante chamou a atenção de uma equipe de pesquisadores, que percebeu que a fala de Koshik é feita através da imitação do que é falado por humanos — e, em uma demonstração de habilidade incrível, o animal usa a ponta da tromba colocada sobre a boca para reprodução dos sons, que acabam ficando muito convincentes.
Após ouvir sobre o talento vocal do animal, Dr. Angela Stoeger, da Universidade de Viena, na Áustria, foi até a Coreia para criar vídeos do elefante, os quais foram publicados no YouTube em seguida.
A equipe de pesquisa então pediu que coreanos (que tinham o idioma nativo) ouvissem a fala do animal, sem saber do que se tratava. Segundo Stoeger, foi encontrada uma “elevada concordância do significado global” das palavras.
Segundo reportagem da BBC, a principal diferença entre os sons de elefantes e a fala humana é que os humanos têm diferentes timbres de voz, enquanto os elefantes contam com um som mais “profundo”, coisa que Koshik consegue driblar muito bem.
Dr. Angela Stoeger ainda completa dizendo que o ocorrido é resultado da convivência do animal exclusivamente com humanos: Koshik era o único elefante de seu zoológico entre seus cinco e doze anos de idade.
Como suas relações sociais eram baseadas no que ele via e ouvia de pessoas, isso fez com que ele se esforçasse para fortalecer laços com seus companheiros, repetindo suas falas. O feito é bastante notável, levando em conta a anatomia do elefante que, ao contrário dos humanos, não conta com lábios e tem uma laringe enorme.
Para Dr. Stoeger, a pesquisa é de extrema importância não só para compreender melhor o funcionamento das linguagens humanas como para acompanhar um processo evolutivo de vocalização ou imitação vocal. A pesquisadora deixa claro que Koshik apenas simula os sons humanos, sem ter plena consciência do que aquilo representa.
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