Na tarde deste domingo (6) aconteceu a “X Parada Pela Cidadania LGBT”, de acordo com os realizadores do evento estavam esperando 15 mil, mas a polícia acredita em apenas 8 mil. Dezenas de caririzeiros também participaram do evento.
Com o objetivo de alertar a sociedade paraibana para os altos índices de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) e promover os direitos humanos desse público, na Paraíba.
O vice-presidente do Movimento do Espírito Lilás (Mel), Renan Palmeira destacou que já existem motivos para comemorar, como a união homoafetiva e a delegacia contra crimes homfóbicos. Mas a luta continua como a provação da lei que criminaliza a homofobia.
O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, disse que a Parada Gay é um evento muito importante para Capital e que a prefeitura vai abraçar qualquer tipo de manifestação que lute contra qualquer tipo de descriminação.
Durante a Parada compareceram idosos, crianças, adolescentes e casais heterossexual.
Para o secretário de Desenvolvimento Social, Lau Siqueira, durante décadas o poder público esteve omisso em relação à homofobia. “Devemos fortalecer os instrumentos de combate à violência homofóbica. A parada LGBT é um desses instrumentos, uma vez que busca colocar no devido lugar toda essa horda conservadora que tem vitimizado homens e mulheres que fizeram opções de vida e decidiram assumir essas opções”.
O secretário resgata que, a partir de 2005, a Prefeitura de João Pessoa tomou para si a responsabilidade de estar ao lado desse segmento historicamente discriminado, na luta por cidadania, por uma sociedade mais justa e sem homofobia. “Temos um longo caminho ainda a percorrer e não podemos ficar desatentos quanto aos interesses conjunturais. Não podemos nos distrair quanto aos nossos compromissos históricos de luta por uma sociedade de homens e mulheres livres e iguais.”
“A parada é uma manifestação cultural e política do movimento LGBT em todo o País. E nós, enquanto poder público, também convidamos todas as pessoas, independente da sua condição sexual, para construção de uma cultura de paz e assim fazer da Paraíba um território livre da homofobia”, afirmou.Do blog Carriri Ligado.
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