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WEB RÁDIO

24 de agosto de 2011

Rebeldes da Líbia oferecem anistia a quem entregar Kadhafi vivo ou morto



Empresário também ofereceu US$ 1,6 milhão pela captura do ditador.
Coronel segue desaparecido, mas promete resistir aos oposicionistas.


O conselho rebelde que tenta tomar o poder na Líbia ofereceu nesta quarta-feira (24) anistia a qualquer aliado de Muammar Kadhafi que mate ou capture o ditador.
Mustafa Abdel Jalil, presidente do Conselho Nacional de Transição, também disse que um empresário de Benghazi, que não se identificou e estaria liderando um grupo, ofereceu uma recompensa equivalente a US$ 1,6 milhão pela captura de Kadhafi.
"O regime de Muammar Kadhafi não estará acabado enquanto ele não for capturado vivo ou morto", disse Jalil, ressaltando que "seu comportamento gera temores de uma catástrofe", sem dar maiores detalhes.
Ele afirmou que soldados leais ao líder líbio continuam a atacar o complexo de Bab al-Aziziya em Trípoli, de onde Muammar Kadhafi comandava a Líbia e que caiu na terça-feira nas mãos de rebeldes.
"Os lealistas continuarão a atacar enquanto Kadhafi não for capturado", disse.
Ele infortmou que o hotel Rixos, onde estão alojados os jornalistas estrangeiros em Trípoli, também estava ainda em poder dos kadhafistas.
Segundo a rede de TV CNN e testemunhas, os estrangeiros já foram resgatados do local. Eles estavam desde domingo sem conseguir saír.
Resistência
O coronel segue desaparecido, um dia após a tomada de sua casa-fortaleza pelos rebeldes em Trípoli.
Em mensagens divulgadas na madrugada desta quarta, ele afirmou que vai resistir até a morte aos oposicionistas, que tentam finalmente tomar o poder após mais de seis meses de sangrenta guerra civil.
Rebeldes líbios tiram fotos dentro da tenda beduína em que o ditador Muammar Kadhafi costumava receber autoridades estrangeiras, em seu complexo residencial em Trípoli, nesta quarta-feira (24) (Foto: AFP)Rebeldes líbios tiram fotos dentro da tenda beduína em que o ditador Muammar Kadhafi costumava receber autoridades estrangeiras, em seu complexo residencial em Trípoli, nesta quarta-feira (24) (Foto: AFP)
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