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WEB RÁDIO

30 de julho de 2010

Exercitando a Cidadania

OPINIÃO DO LEITOR
Estamos em mais um ano de eleições. Consequentemente, debates sobre política ganha força entre a população. Desta forma, alguns assuntos são de grande relevância para uma breve reflexão.
Quantos de nós cidadãos conhecemos de forma suficiente o nosso papel dentro da sociedade em que vivemos?
Para que possamos formar um mínimo entendimento sobre o assunto, precisamos de bases que sustentem nossas idéias.
Primeiramente, não encaremos o Brasil como um país que aceita passivamente tudo que a política nacional nos impõe. Isso seria ignorar as vítimas que lutaram contra a Ditadura Militar em nosso país, negar a existência das manifestações da União Nacional dos Estudantes (UNE) e suas tantas participações ativas em protestos contra atos arbitrários, esquecer o impeachment de Collor e a luta pela moralidade política.
O que existe é uma diferença entre pessoas que possuem posicionamento, ideologia e outras que aceitam o que é imposto sem manifestar-se por desconhecimento ou oportunismo.
É preciso que haja uma mudança de postura dos cidadãos. É costumeiro ouvir entre as pessoas:

“Não voto em ninguém, político nenhum presta”.
“O primeiro que me der alguma coisa, eu voto. Não voto de graça”.
“Meu candidato, se ganhar, vai me dar um emprego. Não quero saber de mais nada”.

Muitas frases que costumamos ouvir poderiam ser colocadas aqui neste momento. Mas a titulo de exemplo, estas são suficientes. Quando um cidadão se coloca dessa forma, ele está abrindo mão de parte de sua cidadania. Nem todos os políticos são iguais. Alguns pretendem trabalhar e temos a obrigação de saber identificar os bons e os ruins. Conhecer tanto suas propostas como seu passado. Abrir mão do voto permite que os corruptos permaneçam ou cheguem ao poder. Pior que abrir mão é vender o voto. Se hoje alguém necessita de uma cesta básica para poder votar, ainda não percebeu que essa necessidade se dá por consequência da incompetência de um governante em não criar políticas públicas que condicionasse a dignidade dos cidadãos. Finalmente, vender-se por emprego, garantia ou favorecimento em detrimento de toda uma sociedade constitui-se na forma mais grave de afronta aos princípios cidadãos.
Não podemos esquecer o que a história nos ensinou com todas as lutas citadas no inicio e busca de um país melhor. Devemos usar a história como exemplo, para que hoje não sejamos manobrados, alienados e usados. O candidato não é melhor que você, que eu, que nós, cidadãos. A Constituição Nacional preceitua que TODO PODER EMANA DO POVO. Vamos fazer valer esse direito.

Por Janaina Sales

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