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19 de dezembro de 2009

ELEIÇÕES Decisão sobre vice só com candidato oficial, diz Guerra







O PSDB só definirá quem ocupará a vice em sua chapa para a eleição de 2010 depois que o partido decidir oficialmente quem será o candidato a presidente. Agora, afirmou nesta sexta-feira o presidente da legenda, senador Sérgio Guerra (PE), a sigla se concentrará nas negociações para a construção de alianças locais. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, anunciou na quinta-feira que desistiu de ser o candidato à Presidência da República pelo PSDB, abrindo caminho para o governador José Serra (São Paulo) assumir a vaga.
Aécio não disse qual será seu destino político, mas tem dito que concorrerá a uma cadeira no Senado. Integrantes do PSDB tentam convencer o governador mineiro a fazer uma dobradinha com Serra, enquanto o DEM diz que quer a vaga se Aécio não aceitá-la. PSDB, DEM e PPS avaliam que a dupla Serra-Aécio seria imbatível. "O que a gente vai fazer nesses três meses é organizar a base local. No processo de organização da base local, você terá reflexos nas estruturas dos partidos, de como eles vão se posicionar nacionalmente", disse Guerra à Reuters.
"A não ser o PMDB, que é muito heterodoxo e muito complexo, os comandos dos partidos vão refletir os ajustes locais. É isso que vai acontecer, e vai acontecer agora", acrescentou. O PMDB já fechou um pré-acordo para apoiar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Para o presidente do PSDB, essas conversas poderão atrair siglas que atualmente garantem a sustentação do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. "A base de apoio da candidatura governista não é a base de apoio do governo. Em segundo, nós já temos alianças formadas em vários Estados com muita gente que é da base de apoio do governo federal", destacou, rebatendo os comentários de que Aécio teria mais capacidade do que Serra para aumentar a aliança liderada pelo PSDB.
"As coisas vão se delinear a partir de agora, no tempo adequado, exatamente quando vão se definindo os quadros estaduais, porque o que prevalece muito nessas escolhas são os desenhos estaduais." Guerra disse não acreditar que poderá ocorrer uma reviravolta no atual cenário e Aécio voltar a tentar ser o candidato tucano à Presidência. "O governador não é pré-candidato".
O senador argumentou que o gesto de Aécio facilitará os trabalhos do partido porque garantirá mais nitidez ao quadro eleitoral, e frisou que a aparente alegria de PT e PSB com a decisão de Aécio é apenas "conversa de concorrente" e não corresponde ao que seus adversários realmente pensam. Serra lidera as pesquisas de intenção de voto. Ele também afastou os comentários de que, por ter sido preterido pelo partido, Aécio poderia deixar de ajudar a campanha de Serra em Minas Gerais --o segundo maior colégio eleitoral do país, atrás de São Paulo. "Não passou para o eleitorado e para Minas Gerais o clima de desentendimento, mas é evidente que há uma frustração porque havia uma empatia muito forte em relação à campanha de Aécio", sublinhou.

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