Pernambuco não é mais apenas roteiro de turismo por causa das suas belas praias nem tampouco será vedete no plano econômico em razão do complexo portuário de Suape ou pela refinaria, que, apesar de andar a passos de tartaruga, é vista como o grande investimento que mudará o perfil do Estado.
O Estado também está virando o paraíso dos castelos. A primeira iniciativa se deu em Pesqueira. Lá, o comerciante Edvonaldo Torres passou 20 anos para tirar do papel o “Castelo Torres”. Suntuoso, tem dois mil metros quadrados e cerca de 40 metros de altura. São duas grandes salas, que se dividem em dois andares da casa e cerca de seis quartos. Só ao redor da piscina são mais de 40 leões de concreto e outras estátuas de diversos animais no jardim.
O segundo está quase pronto e fica na cidade de São José do Belmonte, no sertão do Estado. Ali, o comerciante Clécio Novaes, 42 anos, já gastou mais de R$ 1 milhão no “Castelo Armorial”, inspirado na obra de Ariano Suassuna. Terá seis andares, uma cidade imaginária com os personagens de Ariano e será aberto para exploração turística, diferente do de Pesqueira, que é uma mistura de indiano e medieval, cujo dono fez para morar e não para visitação.
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