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30 de novembro de 2009

Estudo refuta tese de que Aids avança mais para o interior





Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) contraria a tese defendida pelo governo de que a epidemia de Aids caminha para o interior do País. A pesquisa – financiada pelo próprio departamento de DST-Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde – mostra que a doença continua concentrada nos grandes centros urbanos e em locais onde com Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevados.
“Só posso atribuir a interpretação feita pelo programa de aids a um obscurantismo de enfoque. Eles analisam os dados no automático, com conceitos de 15 anos atrás”, acusa o pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP Alexandre Grangeiro, que já esteve à frente do departamento de aids do ministério.
Semana passada, durante a divulgação do Boletim Epidemiológico de Aids, o governo destacou o crescimento de casos de Aids em municípios com menos de 50 mil habitantes e a redução das infecções nas cidades com mais de 500 mil moradores.
O trabalho de Grangeiro mostra que apenas 36 municípios com até 50 mil habitantes apresentaram mais de 50 casos da doença entre 2003 e 2007. E, neste grupo, 35% eram de municípios com características peculiares: abrigavam presídios, estavam encravados em regiões metropolitanas ou em zonas portuárias. Em 67,1% das cidades com até 50 mil municípios, as estatísticas não ultrapassaram 19 casos confirmados num período de cinco anos.

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